quinta-feira, 27 de junho de 2013

A dois passos do paraíso

Nada que um grande personagem do cenário jornalístico não te devolva o espírito que lhe foi roubado pelo “circunstancial”. Nada mais cômico do que se encantar por um professor que me deu exame na faculdade no lugar da professora verdadeira (que me dava a matéria) por ser o que eu precisava para reviver minha paixão por esse lado da minha vida, meu ‘Gabipolar’.

Me acendeu a luz no final do túnel e não era um trem, era a claridade para dias mais lúcidos no caminho do Jornalismo. Foi incrível ouvir dele sobre o 'insight', aquilo que acontece quando de repente estala na mente uma ideia nova de assunto e você pira nela a ponto de se achar a nova Glória Perez com mistura de Arnaldo Jabor e Pedro Bial (já que os brasileiros veneram, quem sou eu para julgá-los blasé?).

O estalo pra quem escreve é um acontecimento tão emocionante quanto subir na cúpula do Congresso e postar o ato de manifesto no Instagram, sendo você um ator global, isto é, da rede mais prostituída pelo governo.

Acho que o meu impulso para manter esse blog vivo - em coma não deixando que desliguem os aparelhos -, é o meu amor pela escrita e suas ramificações. Sempre falo sobre o meu amor pelas metáforas e tenho descoberto elas cada vez mais presentes na música brasileira, nas filosofias interessantérrimas que tenho lido, e nas pessoas.

O grande lance de conhecer um cara desses, típico o do Roberto Carlos naquela música que as tias e avós amam, é que ele te diz o segredo do sucesso como quem te responde que horas são no meio da rua. O mundo precisa realmente de pessoas inteligentes que tenham insights digno a pousarem na mesma prateleira que Björk, Freud, Aristóteles-Sócrates-Platão, Cazuza, Nelson Mandela, Geraldo Vandré em ‘Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores’ e Chico Buarque em ‘Afasta De Mim Esse Cálice’ (meu psicólogo, Martha Medeiros e Chorão, Osho, particularmente).

Descobri todas essas ‘coisas’ e tive que vir escrever aqui para lembrar para mim mesma quando eu ler este texto novamente, e para as pessoas que se dispõem a ler o que escrevo:

Nós precisamos deixar de ser tão manipulados pelo convencional. A gente nasce com princípios morais que reduzem a nossa existência à pó, e nós passamos a vida inteira achando que tudo isso é o que realmente devemos ser. Eu sempre me pergunto sobre quando eu morrer, o que eu devo fazer agora para ser lembrada e eternizada, e talvez eu tenha a resposta bem na ponta do meu nariz.
O universo sideral é tão grande, logo, porque não nos compararmos a ele quando formos pensar no tamanho que a nossa imaginação e a nossa existência tem? A vida é realmente muito complexa e existem milhões de nuvens que nos impossibilitam a enchergar esse céu com os olhos. É questão de imaginar e de se propor a nos descobrir, para então descobrir o mundo, do que ele precisa, e ajudá-lo. Ajudar faz bem pra alma; revigora, envaidece, felicita, aprimora, é vitalício.

O nosso interesse por nós mesmos é primordial para que possamos nos ajudar e consequentemente, ajudar o mundo e as pessoas que habitam nele. Se nós estamos aqui pensando sobre isso, escolhidos já fomos, basta que comecemos a praticar essa loucura que é evoluir moralmente a nossa existência e o céu que está sobre às nossas cabeças.

Por essas,

Avante aos nossos sonhos!

Avante a nossa alma!

Avante a nossa existência!

Engenheiros do Hawaii - Somos Quem Podemos Ser