Me acendeu a luz no final do túnel e não era um trem, era a claridade para dias mais lúcidos no caminho do Jornalismo. Foi incrível ouvir dele sobre o 'insight', aquilo que acontece quando de repente estala na mente uma ideia nova de assunto e você pira nela a ponto de se achar a nova Glória Perez com mistura de Arnaldo Jabor e Pedro Bial (já que os brasileiros veneram, quem sou eu para julgá-los blasé?).
O estalo pra quem escreve é um acontecimento tão emocionante quanto subir na cúpula do Congresso e postar o ato de manifesto no Instagram, sendo você um ator global, isto é, da rede mais prostituída pelo governo.
Acho que o meu impulso para manter esse blog vivo - em coma não deixando que desliguem os aparelhos -, é o meu amor pela escrita e suas ramificações. Sempre falo sobre o meu amor pelas metáforas e tenho descoberto elas cada vez mais presentes na música brasileira, nas filosofias interessantérrimas que tenho lido, e nas pessoas.
O grande lance de conhecer um cara desses, típico o do Roberto Carlos naquela música que as tias e avós amam, é que ele te diz o segredo do sucesso como quem te responde que horas são no meio da rua. O mundo precisa realmente de pessoas inteligentes que tenham insights digno a pousarem na mesma prateleira que Björk, Freud, Aristóteles-Sócrates-Platão, Cazuza, Nelson Mandela, Geraldo Vandré em ‘Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores’ e Chico Buarque em ‘Afasta De Mim Esse Cálice’ (meu psicólogo, Martha Medeiros e Chorão, Osho, particularmente).
Descobri todas essas ‘coisas’ e tive que vir escrever aqui para lembrar para mim mesma quando eu ler este texto novamente, e para as pessoas que se dispõem a ler o que escrevo:
Nós precisamos deixar de ser tão manipulados pelo convencional. A gente nasce com princípios morais que reduzem a nossa existência à pó, e nós passamos a vida inteira achando que tudo isso é o que realmente devemos ser. Eu sempre me pergunto sobre quando eu morrer, o que eu devo fazer agora para ser lembrada e eternizada, e talvez eu tenha a resposta bem na ponta do meu nariz.
O universo sideral é tão grande, logo, porque não nos compararmos a ele quando formos pensar no tamanho que a nossa imaginação e a nossa existência tem? A vida é realmente muito complexa e existem milhões de nuvens que nos impossibilitam a enchergar esse céu com os olhos. É questão de imaginar e de se propor a nos descobrir, para então descobrir o mundo, do que ele precisa, e ajudá-lo. Ajudar faz bem pra alma; revigora, envaidece, felicita, aprimora, é vitalício.
O nosso interesse por nós mesmos é primordial para que possamos nos ajudar e consequentemente, ajudar o mundo e as pessoas que habitam nele. Se nós estamos aqui pensando sobre isso, escolhidos já fomos, basta que comecemos a praticar essa loucura que é evoluir moralmente a nossa existência e o céu que está sobre às nossas cabeças.
Por essas,
Avante aos nossos sonhos!
Avante a nossa alma!
Avante a nossa existência!
Engenheiros do Hawaii - Somos Quem Podemos Ser
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