segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Você, sempre você.


"Essa é a ultima vez, de tantas outras ultimas vezes que escrevi e tenho certeza que ainda escreverei pra você.
Nesses três anos que eu estive ao seu lado foram incontáveis as vezes que eu quis parar de me confundir e aceitar os limites impostos, horas por você, horas pela vida.
Confesso que sempre fui muito sua, em todos os aspectos, e já quis muito deixar você viver sua vida e seguir com a minha mas ultimamente, sua ausência tem me afetado mais do que qualquer outro sentimento ruim que existe dentro de mim. Me tornei dependente de te ter por perto pra me sentir mais forte e conseguir enfrentar meus medos. Você me conhece e sabe ser presente e confortante mesmo tão longe.
Pra mim não existe nada mais valioso do que alguém que nem sequer olhou no meu olho alguma vez na vida, saber ser mais especial do que outros tantos que estiveram ao meu lado me olhando de muito perto.
A real é que o que mais mexe comigo não é nem o "não te ter", é saber que quando estamos distantes fico sem chão, sem rumo. Acho que me acostumei a te ouvir dizer que me ama sem eu precisar dizer nada. 
As vezes, eu fico me perguntando se essas sensações acontecem só comigo ou se eu enlouqueci. As vezes, eu só queria saber se essa dor de não poder te ver de perto, não poder te dar um abraço, só sou eu quem sinto.
Eu sei que sou repetitiva e sei também o quão isso é errado pra você, mas em alguns momentos queria ser "as outras" pra ter aquele privilégio de cuidar de você, de te sentir de outra forma.
Sou louca...
Ignore minha falta de escrúpulos.
Mas tenha sempre aquela certeza que te dou ao final de cada texto que te escrevo: estou contigo, independente do lugar e da maneira em que nos encontrarmos, por tudo - que não foi pouco e não há de acabar nunca, dentro de mim."

Obs.: Esse texto é de minha autoria, escrevi para um amigo e resolvi postá-lo. Espero que tenham gostado.

2 comentários:

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